quarta-feira, 5 de março de 2008

A URGÊNCIA DA ROTINA



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Cada vez mais nos afastamos uns dos outros.
Trespassamo-nos sem nos ver.
Caminhamos nas ruas com a apática indiferença de sequer sabermos quem somos.
Nem interessados estamos em o saber.
Os dias deixaram de ser a aventura do imprevisto e a magia do improviso para se transformarem na amarga rotina do viver português e do existir em Portugal.
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(Por Baptista-Bastos, in "Jornal de Negócios", de 28/02/2008)
(Foto por Vieirinha)
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As "URGÊNCIAS" de vidas cheias, prenhes, a rebentar...do vazio!
E os passos sucedem-se, apressados, para chegar a horas a lugar nenhum.
Quantas vezes, apenas para "acompanhar" a pressa dos OUTROS.
Conchas vazias, sem caras, sem corações, sem vidas, sem orações.
Há muito que se perdeu a fè !
A verdadeira Fé !
Aquela em que se acredita em algo...que não seja cinzento !

1 comentário:

O Amor disse...

Olá, boa tarde!

Vi seu blog no sistema blogblogs. Vim conhecer e me deparei com uma poesia de muito boa qualidade, original e profunda. Voltarei para ler mais vezes.

Grande abraço!


André L. Soares
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